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" Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

Manú
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Sou caminho|
De curvas generosas|
Estradas livres|
Sinuosas|
Pêlos Claros|
Desenhos Coloridos...|
Sou cor vibrante|
Vermelho nos lábios|
Mamilos rosados|
Marron nos Olhos|
Na pele dourado...

Sou impulso|
Sou emoção|
Sou poesia|
Sou arte|
Sou música|
Sou paixão|
Sou vida|
PULSAÇÃO

Manu Albuquerque

Álbum de fotos

Créditos
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Da Série, URUCUBACA
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quarta-feira, julho 04, 2007

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade. Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.

Do livro "Educação enferruja por falta de uso" de Toulouse Loutrec.

Ora, vejam só! Nas primeiras linhas fiquei até triste por não ser uma pessoa "elegante".
Sim, eu que sou a rainha da crítica e da auto-crítica também. Falo em alto e bom som quando acho que estou certa e consigo provar por a+ b que estou. Meu pavio é muito curto. Minha paciência é muito limitada e reduzidíssima. Sempre me achei e me acho uma grossa.

Mas, hoje, lendo este texto, dei um Up na minha auto estima e consegui ver a coisa por outro ângulo. Pelo menos tenho consciência do que sou.
Sabe, é muito difícil não seguir convenções. Mas não seguir o que a maioria das pessoas faz ou como a maioria age, atualmente, é uma virtude!
Você não é uma má pessoa por ter essa ou aquela característica fora do padrão.
Pensar no próximo como em você é muito difícil, eu sei, mas... Acho que o Cristo estava certo quando nos lancou essa "regra social".
O "coitadismo" sempre é mais fácil que ir a luta, doa a quem doer. E fácil, não é uma característica que me define, decididamente, mesmo tendo a minha fatia de elegância.
Assim, vou tentando fazer a minha parte por um mundo melhor. Só tenho que aprender a não fazer questão do troco. Acho que isso é o mais difícil.
Vou fazendo isso do meu jeito mesmo, gritando quando achar que devo, dando meus chiliques explosivos, mas elogiondo quem merece e dando a Nero o que lhe é de direito.



postado por: Manú às 1:23 PM

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