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" Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

Manú
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Sou caminho|
De curvas generosas|
Estradas livres|
Sinuosas|
Pêlos Claros|
Desenhos Coloridos...|
Sou cor vibrante|
Vermelho nos lábios|
Mamilos rosados|
Marron nos Olhos|
Na pele dourado...

Sou impulso|
Sou emoção|
Sou poesia|
Sou arte|
Sou música|
Sou paixão|
Sou vida|
PULSAÇÃO

Manu Albuquerque

Álbum de fotos

Créditos
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Templates by Jeane



ENDEREÇO NOVO
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terça-feira, fevereiro 05, 2008

http://manucarpediem.wordpress.com/

Aguardo as visitas por lá!



postado por: Manú às 5:47 PM

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ABRINDO AS JANELAS
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terça-feira, janeiro 01, 2008

Abri as janelas e deixei o sol entrar...

Assim começa 2008 com a energia do sol e previsão de muitas mudanças (Sempre as mudanças!).

O ano que findou foi muito especial em vários sentidos e sem dúvida ficará guardado nas minhas lembranças. Algumas coisas mudarão e espero, sempre, que pra melhor e outras quero que permaneçam iguaizinhas: Mesmo trabalho, mesmo marido (É bom enfatizar, nunca se sabe!!!), mesmo sócio e mesma alegria de viver!

As primeiras mudanças acontecerão ainda este mês. Estarei finalmente, mudando pra nosso ninho de amor...

Há uns 5 anos atrás uma cartomante me disse que neste ninho eu conheceria a felicidade verdadeira... Será que eu ainda não a conheci?

Deus tem sido muito generoso comigo. Obrigada... Obrigada...

Feliz 2008 a todos e Carpe Diem!



postado por: Manú às 12:42 PM

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TEMPO DA DELICADEZA
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quarta-feira, novembro 21, 2007

Acabei de Chegar de São Paulo. Segunda vez esse ano, mas essa viagem foi especial em vários aspectos, conhecí pessoas e lugares especiais. Viví momentos realmente únicos.

Fomos a Sampa com o intuito de visitar a 7a Bienal de arquitetura, um grupo de 15 arquitetos, levados pelo nosso site, o arqrn e lá seguimos uns roteiros bem "arquitetônicos".

Visitamos uma casa do arquiteto Mário Biselli num condomínio no Morumbi e a Sala São Paulo (sala de concertos da Orquestra Sinfônica de São Paulo). Na Sala São Paulo fomos acompanhados pelo arquiteto e professor Nélson Dupré, responsável pelo projeto da sala, que nos deu uma verdadeira aula de história e de amor ao trabalho. Uma profissional incrível, uma pessoa única...

Tivemos oportunidade de assistir na Sala uma apresentação da Orquestra, magnífica!

Visitamos a bienal e tive o prazer de ver reunido o melhor da arquitetura mundial, pra mim, uma apaixonada pelo tema, foi realizador. Orgulho maior ainda foi ver uma representação aqui da terrinha e melhor ainda, ser esta representação a do meu sócio e professor, o grande Nilberto Gomes. Figurassa!

Revi minha querida amiga, Samantha Hirashi que nos acompanhou num almoço delicioso na liberdade e fui apresentada a Lunna Montez'zinny que é escritora e responsável por um projeto literário super-bacana que estou participando. Fiquei super feliz de vê-las! Pessoas muito importantes para mim.

Além da arquitetura houve espaço pro turismo, claro mas, o melhor de tudo foi ter tido um tempinho pra mim, pra pensar em algumas coisas que estavam martelando na minha cabeça e que o corre-corre e a rotina diária sempre acabam empurrando pra frente. Senti muita saudade de Otto e de Ricardo. Foi a primeira vez que me afastei por mais de 24 hrs, rsrs e me fez uma falta imensa. Queria muito que eles estivessem comigo mas, ao mesmo tempo, sinto que algumas vezes trabalho e família precisam se distanciar um pouco. Pelo menos para mim.

Escrevo aqui, pela milésima vez, que este ano tem sido especial. Alegre, difícil, por vezes surpreendente mas apaixonante, como a vida deve ser. Acho que enfim, sinto a maturidade chegando, vendo os obstáculos da vida sendo ultrapassados, as dificuldades sendo superadas com serenidade e paz de espírito.

No fim de tudo o que importa é o amor, em tudo que se faz e parece que 2007 tem muito amor em sua composição, para mim, que vivo o tempo da delicadeza...

Deixo uma letra que não tem muito a ver com o tema da viagem, mas tem com o meu momento de paz de espírito e sempre me sensibiliza muito:

"Todo Sentimento

Composição: Chico Buarque e C. Bastos

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar e urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu."




postado por: Manú às 6:22 PM

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SORRINDO
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terça-feira, outubro 16, 2007

Não há no mundo sentimento maior que o amor...
E quando, nos momentos de crise, nos olhamos no espelho e nos apaixonamos por nós mesmos, ah! Isso é lindo...
Ama-te pois assim, serás amado! Ama-te e te valoriza, pois assim emanarás um brilho próprio que inebriará e cegará aqueles que não tem olhos pra te ver...
Me amo, sim, como amo... E de tanto amar, me delicio em mim mesma, com o prazer da minha existência plena e de tudo que é viver. Para quê jogar pérolas aos porcos? Para quê, Pérolas para a Rainha, que sou eu...

" ...Sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!” Eça de Queiroz, em "O primo Basílio"




postado por: Manú às 9:24 PM

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A VIDA COMO ELA É
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domingo, outubro 14, 2007

"Nelson Rodrigues estava certo. As histórias de amor sempre tem um fundo trágico em algum momento. E Machado de Assis também, ao descrever os “Olhos de Capitu”. Olhos de ressaca... Há criaturas que tem olhos de ressaca. Olhos que nos puxam pra si como as mais fortes ressacas do mar. Há que se ter muito cuidado com olhos assim. Para não penetrar no escuro desses olhos, nos agarramos aos arredores: Ombros, braços, corpo e cabelos. Um medo que não tem fim desses olhos de ressaca. Sim, eu tenho medo e assim, me manterei distante, o máximo possível, desse olhar que me puxa pra si. “Olhos de Capitu”, atraentes e dissimulados fazem da vida o que ela é... Como numa história de Nelson Rodrigues..."



Manu Albuquerque
14.10.2007




postado por: Manú às 11:49 AM

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Luiza
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quinta-feira, outubro 11, 2007


"Coisa mais bonita
Flor tão delicada
Gema preciosa
É esse menina

Cabelos de pluma
Bochechas rosadas
Já é tão amada
Essa pequenina

Prenda iluminada
Leve como a brisa
Chega assim suave
Chega assim sorrindo
A pequena Luiza."

Manu Albuquerque
09/10/2007





postado por: Manú às 11:20 PM

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MON AMI DU COEUR
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segunda-feira, outubro 08, 2007

Te quero assim
Por quimeras de mim
Por minutos sem fim
Por saberes de mim
O que outros não sabem

Te quero assim
Por pedaços de mim
Por emoções sem fim
Por tirares de mim
Toda a minha verdade

Te quero assim
Te quero em mim
Te quero sem fim
Te quero,
Mon ami du Coeur..."

Manu Albuquerque
08/10/2007



postado por: Manú às 9:04 PM

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A MINHA CASA
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domingo, setembro 30, 2007

A minha casa.
Nasceu de sonho.
Nasceu de amor.

Nasceu de idéias.
Nasceu de vontade.
Nasceu do traço meu
E dos amigos.
Nasceu da vontade de ver um castelo erguido
Que me proteja de todo mal.

A minha casa
Tem duas árvores.
Eu plantei com meu amor...
O Nim indiano
Espantará as pragas
O Umari nativo
Trará lembranças
Do Seridó
Também terá algumas plantas
De nome “Felicidade”.
Felicidade sempre é bom...

A minha Casa
Tem um terraço
Onde a galera
Ouvirá um som...
Onde meu filho
Correrá sorrindo
Onde eu vou ler
Clarice, Nietsche,
Fernando Pessoa.

A minha casa
Tem um laboratório
De sonhos e fantasias
Onde surgirão invenções,
Contos de fadas,
Alegorias,
Telas, cores, poesias
Brincadeiras e máquinas
De trabalho ou diversão.

A minha casa
Será galeria e
Nas paredes, vou pendurar
As obras dos artistas
Da minha terra,
Marcelus Bob, Ammer,
Assis Marinho, Flávio Freitas,
Aíla e quem mais agradar.
Frida também terá seu espaço
Numa parede destaque
Ou, quem sabe, num altar...

A minha casa
Tem uma cozinha
Que eu penso
Em utilizar,
Quem sabe me exibir?!
Quem sabe improvisar?!

A minha casa
Será um templo
Onde plantarei amor
Onde selarei a união
Onde provarei desejos
Onde vou fazer delícias
Onde farei orações
Onde vou ninar meus anjos
Onde dormirei em paz

A minha casa
Será meu ninho
Terá minha cara
Terá minhas cores
Guardará minhas dores
Acalentará minha alma
Vai ser minha calma
Será o meu lar.


Manu albuquerque
30/09/2007




postado por: Manú às 9:19 AM

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BAGANA
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quarta-feira, setembro 26, 2007

Era uma vez uma menininha
que saiu pra passear
numa tarde de domingo
com a vovózinha, por todo lugar...

Ao sair de casa,
A mamãe lhe disse:
"- Aproveite!
- Deixe de tolices!
- Hoje é dia
De passear com a vovó...
Não faz mal comer BAGANA
Uma vezinha só!"

A menininha ficou curiosa
Com essa palavra nova e pensou:
"-Bagana???
Deve ser bom como doces
Já que é especial!
Como aquelas rabanadas
que se come no Natal!"

E então a menininha
Foi com a vovó passear
aqui e alí ,
E Por todo lugar...

Chegando a hora
Do seu lanchinho
A vovó perguntou
Com todo carinho:
"-Menininha quer pipoca?"
E a menina respondeu:
"-Não vovó, quero BAGANA!"

A vovó ficou surpresa
E ficou a se perguntar
Que danado de "bagana"
Pra essa menina eu vou dar?!

A vovó tentou de novo:
"-Menininha, quer biscoito?"
"-Não vovó, quero BA-GA-NA!

E assim a vovozinha
De um tudo ofereceu,
Chicletes e chocolates
Caramelos e biscoitos
brigadeiro, algodão-doce
refrigerantes, água de côco...

Dos doces, foi para as frutas
goiaba, jaboticaba,
maça, pêra e banana
Mas, decidida a menina,
Queria mesmo bagana!

A menininha muito intrigada
Nada, nada aceitava
E ia ficando curiosa
E ao mesmo tempo irritada:
"-Vovózinha querida
A senhora não me engana!
A mamãe disse bem alto
Meu lanche hoje é BA-GA-NA!

Quem assistia a cena
Da vovó dava risada
pois viam que a mamãe
a tinha posto numa enrascada...

Chegando em casa, a menininha
logo, logo reclamou:
Reclamou toda dengosa
Que por toda aquela tarde
Da BAGANA não provou!

E a mamãezinha,
Muito engraçada,
Não esquece da cilada
Em que colocou a vovó.
... Até hoje conta o fato,
Se derretendo em risada
Numa alegria só!

A sapeca menininha,
Logo logo aprendeu
Que a tal da BAGANA
É toda e qualquer guloseima
Que seja doce ou salgada
Mas que tenha o sabor
De infância aproveitada!


Manu Albuquerque
26/09/2007

PS: História real. Adivinha quem era a menininha??
PS2: BAGANA - qualquer coisa gostosa pra "enrolar menino".



postado por: Manú às 8:30 PM

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CRIANÇAS
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sexta-feira, setembro 21, 2007

Hoje me lembrei de uma tarde de "baganas" que aconteceu, nas minhas contas, por volta de 1985...

Se estou rindo dessa história agora, 22 anos depois , imagino os adultos na época...
Estou tentando descrever o que me lembro e volto depois pra postar...



postado por: Manú às 10:47 PM

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