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" Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

Manú
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Sou caminho|
De curvas generosas|
Estradas livres|
Sinuosas|
Pêlos Claros|
Desenhos Coloridos...|
Sou cor vibrante|
Vermelho nos lábios|
Mamilos rosados|
Marron nos Olhos|
Na pele dourado...

Sou impulso|
Sou emoção|
Sou poesia|
Sou arte|
Sou música|
Sou paixão|
Sou vida|
PULSAÇÃO

Manu Albuquerque

Álbum de fotos

Créditos
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SEM
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quarta-feira, maio 23, 2007

Um dia uma amiga me falou que eu falo demais. Eu nunca esquecí dessas palavras e do tom como foram proferidas. Falar demais, para mim, é quase sempre um problema...

Um dia um amigo me falou que eu sou sensível demais. Eu sou mesmo. Tudo me faz pensar muito, muito. Cada palavra me faz refletir sobre o que eu sou ou sobre como eu poderia ser.

Agora eu descobri, também por intermédio de amigos(mais de um, diga-se de passagem) que eu sou "carente" demais. Rs, rs. Nunca tinha visto a coisa por esse lado mas acho que essa carência é real e tem muito a ver com "falar demais" e ser "sensível demais".

Então vamos lá...
Eu poderia não sentir falta de um pai que eu não vejo a dois anos. Mas eu sinto, e isso é foda. Principalmente por que faço a minha parte mas, para que duas pessoas se encontrem e se abracem é preciso que a vontade e a disponibilidade seja recíproca.
Acho que algumas pessoas, pra esquecer um problema se afastam de tudo que possa relembrar uma ou outra situação e descartam tudo que remeta a ela. As vezes sinto que fui, ou fomos (eu e a mana) descartadas por fazer parte de uma fase difícil do velho. Eu entendo mas não consigo processar isso. Acho que nunca conseguirei... Talvez eu sinta falta de um pai. Talvez eu seja carente de pai, de colo, dessa segurança que eu já tive e me lembro, como era bom!

Minha mãe é uma grande amiga. Muito querida, muito sincera, assim como eu, e muito decidida.
Com o tempo, tenho visto como somos parecidas. E hoje, mais do que nunca. As vezes eu gostaria de ouví-la mais, de deitar minha cabeça no seu colo e contar minhas histórias e ouvir suas risadas maliciosas e seus comentários diretos, sem subterfúgios. Aconteceram muitas coisas nos últimos anos e eu já não me sinto tããão a vontade na casa de mamys. Coisas da vida... Isso nos distanciou um pouco mas a amo demais e sinto sua falta diariamente.

(Pausa para lágrimas...)

Hoje moro em "território inimigo". Numa casa que não é minha, onde não sou filha, nem patroa, nem empregada. Aqui não posso ter uma vida completa. Não posso ser mãe em minha total plenitude. Não posso ser a mulher que eu sou. Não posso chorar sem ouvir um porquê. Tudo meu os incomoda. Tudo neles me oprime. Sim eu estou carente de um LAR.

Tenho passado por intensas mudanças. Físicas, psicológicas, sentimentais, profissionais e todos os ais a que tenho direito. As vezes preciso conversar. Mas eu já falo tanto, né?! Como é que que alguém vai sacar que eu estou REALMENTE precisando "vomitar" tudo o que me agride? Imagino que não deve ser fácil... Ter uma amiga Manú Albuquerque não é fácil. Acho que vou distribuir bolas de cristal pra tornar o convívio com as pessas mais fácil e menos doloroso (pra todas as partes, claro.)

Eu tinha um amigo com quem falava sobre tudo, tudo mesmo. Me sentia bem com isso. Muito bem. Hoje, infelizmente, eu receio expor minhas verdades... Mas, eu não nasci para máscaras.
Acho que minha carência é de MIM. Tenho que ter meu canto, minha vida, meu EU...

Creio que já fui além. Blargh!



postado por: Manú às 9:10 PM

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